Mark, 27 anos, Fisioterapêuta, estudante de medicina, aspirante a fotógrafo e mochileiro desde que nasci. Preguiçoso mas dedicado, inteligente e burro. De bem com a vida exceto de manhã cedo. Viajante, apreciador do Mundo e seus habitantes, em todos seus aspectos. Luto pelo que quero enquanto quero ou enquanto tenho forças. SEMPRE vejo um lado bom nas coisas. Sentido desse blog: dividir experiências que tenho o privilégio de ter. Sentido da minha vida: Vivê-la de todas as maneiras possíveis, tentando sempre criar um mundo melhor (clichê, mas é verdade). O sentido DA vida: Não sei, mas se descobrir eu prometo que vou postar aqui.

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sábado, maio 09, 2009
Do fundo do poço ao topo do Mundo / From rock bottom to the top of the World

É essa a sensação que as últimas semanas me trouxeram. Desde meu último post, estudei muito e passei provavelmente os momentos mais tensos da minha vida. A tarefa era conseguir 92 em pelo menos uma das três provas finais. As notas foram saindo ao pouco, e pouco a pouco me deixando à beira de um ataque de nervos. Apesar de ser uma das pessoas mais tranquilas que conheço, nem toda minha calma conseguiu evitar horas e mais horas de insônia, no medo de ser expulso da Universidade e do sonho que estava vivendo.

A primeira nota, de Anatomia, era minha maior esperança. Foi uma prova difícil, mas para a qual me senti bem preparado. A nota: 90. Não tinha sido o suficiente para me salvar. Minha segunda maior esperança era a Fisiologia. A nota: 91. Na trave, mas ainda insuficiente. Foi aí que caí até o fundo do poço. Minha última chance era também a minha menor chance... a Bioquímica. Matéria que causou todo esse desespero, e que era, definitivamente minha matéria mais fraca. Realmente senti que não ia conseguir.

Mas do fundo do poço ao topo do mundo subi quando olhei minha nota na tela do computador: 92. A tão temida e odiada Bioquímica tinha sido a minha salvação. Missão cumprida.

Aproveitei o último fim de semana em Grenada para despedir das águas cristalinas com um mergulho no naufrágio do Veronica, um pequeno navio pesqueiro que afundou alguns anos atrás. E de lá, parti rumo ao Himalaya, onde passarei as próximas 7 semanas. Parece quase simbólico... do fundo do mar à mais alta cadeia de montanhas do mundo.

Veronica___Bermuda_Chub

That is the feeling that the last few weeks have brought me. Since my last post, I have studied intensily, and went through probably the most tense moments in my life. The task was to get 92% in at least one of my finals, in order to get my GPA up to the 3.2 required. The scores were posted one by one, and little by little I got closer to a nervous breakdown. Even though I am one of the calmest person I know, not even all my calmness was enough to prevent endless hours of insomnia, in fear of being kicked out from this University and from the dream I was living.

The first test, Anatomy, was my biggest hope. Even though it was a hard exam, I felt very prepared for it. The score: 90. Not enough to save me. Then came Physiology, my second biggest hope. The score: 91. Close, but no cigar. And that is when I hit rock bottom. My last chance, was also my smallest hope... Biochemistry. The very subject that had caused all this tension to begin with, and definitely, by far my weakest subject. I really felt that I was not going to make it.

But from rock bottom I was taken to the top of the world when I saw my score on the screen of my computer: 92. The feared and dreaded Biochem had been my salvation. Mission accomplished.

I used my last weekend in Grenada to say goodbye to the crystaline waters of the Caribbean with a dive on the Veronica wreck, a fishing vessel that sank a while ago. And from there, my journey starts towards the Himalaya, where I will be for the next 7 weeks. It now seems almost symbolic... from the bottom of the sea to the highest mountain range on the planet.

5:32 PM | 1 comments


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